sábado, 31 de maio de 2008

MINHA MÃE ENTROU ANDANDO NO HOSPITAL COM FALTA DE AR...

Acabei de receber uma ligação da minha irmã primogênita dizendo que minha mãe teve uma parada cardíaca, que "os médicos teriam tentado ressuscitá-la" e conseguido uma vez e continuariam tentando. Depois recebi outra de minha afilhada confirmando as informações e mais a sua passagem para a vida espiritual.Será que alguém sabe ao certo?! Na CTI entra e sai muita gente desconhecida, mas não SE PERMITE a ENTRADA DE pessoa que, por amar e ser amado por quem está lá, precisaria estar ao lado.Não poderia mesmo resistir à tortura imposta ou foi "assassinada" pelos "excelentes médicos" (será que vão querer um atestado elogioso no jornal?) que a atenderam em outras ocasiões, como já disse.Entubada, seu nível de creatinina aumentou muito. Mas o contraste usado em um descabido cateterismo paralisou seus rins conforme consta nos efeitos colaterais da droga. Paralisados os rins por ação hospitalar, passaram a fazer hemodiálise e também a entubaram. Estes novos procedimentos por demais invasivos resultaram em hemorragia nos pulmões o que para eles justificaram outros procedimentos invasivos como dreno para fluir o sangue dos pulmões, transfusão para repor parte do sangue perdido e mais hemodiálises, pois a creatinina não baixava enquanto ela brigava contra o tubo tentando respirar sozinha e transpirava e mexia a cabeça mesmo em suposto coma induzido.Assisti no programa Fantástico de 15/6/2008 os cuidados da polícia para fiscalizar e descobrir os conteúdos das bagagens no aeroporto internacional do Rio de Janeiro (observando que as drogas são normalmente embaladas de forma a passarem incógnitas pela fiscalização) SEM PROCEDIMENTOS INVASIVOS aos pacotes. Acharam cocaína dentro de um livro infantil com uma segunda capa falsa. Detectaram sem abrir a embalagem. Claro, pois se o tivessem feito e não encontrado drogas seriam processados. Ninguém contesta médicos e hospitais e então as torturas correm soltas e de forma irresponsável.Sobre a creatinina eu acabei de passar por uma experiência pessoal. Pressionado por violento assédio moral e decorrente risco de morte, minha creatinina foi a 1,6, muito alta. Depois de perder a possibilidade até de me sentar e chegar de resgate em estado de choque a um PS, encaminhado a um hospital e depois de conseguir ficar em pé ainda tentar trabalhar acabei por me consultar com especialistas, passar por exames e ficar de licença. O bom médico mandou repetir os exames após 15 dias com remédios antidepressivos e ansiolíticos. A creatinina após os 15 dias já estava em 1,0, normal. Sobre isto transcrevo também um trecho de um artigo que tenho aqui: “A fadiga significa cansaço ou esgotamento provocado por excesso de trabalho físico ou mental e conseqüentemente auto-intoxicação pela liberação de leucomaínas no cérebro, aumento de ácido láctico nos músculos e creatinina no sangue – e diminuição da resistência nervosa conducente a acidentes ou a prática de certos crimes. (Fonte: Dicionário Jurídico – Marilena Diniz)”, em nenhum momento minha experiência ou este estudo conseguiram a atenção dos médicos. Afinal o hospital ganha por procedimentos e procedimentos, mesmo que isto leve à morte da vítima (antigamente conhecida como paciente).Eu preferia estar morto agora, antes ou em um breve futuro, ser cremado e ter as cinzas jogadas no mar, sem velório, talvez em uma passagem de um modo menos doloroso e mais rápido. Penso muito no assunto. Mas nunca me deixar à mercê dos "doutores".Se minha mãe não tivesse ido para o hospital (São Marcos), onde entrou andando, certamente estaria viva e bem com a ajuda de um bom inalador ultra-sônico, ou melhor ainda, com um médico cubano a visitando como se faz em Cuba. Mas o CRM expulsou do Brasil os médicos cubanos que tentaram trazer um atendimento que nunca imaginamos e fizeram com que o governo lhes negassem o direito ao trabalho e ao visto. Penso que pelo espírito de solidariedade com o doente, o cumprimento da jornada de trabalho, o atendimento domiciliar...Certamente um médico cubano não permitiria o ambiente de uma CTI tão séptico e em que SÓ os parentes não entram e saem (só têm uns 10 minutos diários de contato e um minuto de um médico relações públicas. Em Cuba estão acostumados a visitar os pacientes em suas casas sem a infecção por bactérias de outros doentes como o já distante médico brasileiro "da família".Felizmente estou chorando, tenho falta de lubrificação nos olhos.Me afastei muito geograficamente de meus irmãos quando me formei por motivos profissionais. Também sempre fui o caçula e então o garoto que não precisa ser respeitado e muito menos ouvido, mas servia para levar o carro para lavar e fazer entregas da loja.Por muitos anos, sendo o mais novo, compareci nos feriados e levei caixas de ovos de Páscoa para os meus amados sobrinhos quando crianças, uma das quais também foi vitimada fatalmente por erro médico no ápice de sua vida. Linda garota e maravilhosa em caráter e profissionalmente; perda impensável.Lembro-me de abrir, ficar e fechar a loja do meu pai que tentava viabilizar uma indústria de cal hidratada, de ter dado aulas particulares de matemática para minha irmã quando prestou um exame da carreira que seguiu. Fui honrado em ser padrinho de sua maravilhosa primeira filha, minha amada sobrinha e cuidei muito prazerosamente dela nos primeiros anos de sua vida. Meus pais e eu.Mas a mãe dela diz PARA QUEM ESTIVER EM UM RAIO DE 50 metros ouvir, que tudo é sonho, fantasia minha, que sou louco e de fato ser pobre merece todo tipo de calúnia e - por que não - cadeia ou morte...Já vai para cadeia se denunciado por não pagar pensão alimentícia, mesmo que o tenha feito. Se for honesto ao cuidar do erário público, certamente será morto por alguma empreiteira nunca investigada por mais óbvio e descarado indício.
A minha honestidade prova o "veredicto" de alguns de que sou idiota e louco (não é esta a verdade hoje?) me fez também perseguido e atento às evidências providencialmente denegadas ou omitidas pelas autoridades.
Não sou o único louco. ExistIRAM loucos mais famosos como o ex prefeito de Campinas, assassinado sem apuração e tendo um processo de licitação que investigava desaparecido.
A família do Celso Daniel, ex prefeito de Santo André, assassinado também, que se mudou do país por ter exigido a apuração da morte do então prefeito.
Não sei se no mesmo time, o governador do Acre que foi morto em um hotel de São Paulo em um andar onde os outros apartamentos estavam reservados para "engenheiros da Odebrecht" empreiteira no Acre: ninguém ouviu o tiro ou viu algo e não houve apuração.
Quando era criança eu me preocupava tanto com meu irmão, que sempre agiu de forma irresponsável no meu conceito, que com 8 anos de idade eu "criei" um mundo diferente, o "Novo Mundo". Mas, como diria minha saudável irmã EM UMA PLATÉIA devo ter imaginado tudo isto por loucura. Sonho que inclusive construiu com meus trocados um carimbo "Novo Mundo" e impressos para recrutar compromissos de associados. O "Novo Mundo", inspirado À PRINCÍPIO no futuro sombrio que pensava inevitável para meu irmão que adoecia minha mãe e meu pai com seus atos (longe disto ficou rico e prepotente) vim a perceber depois que meu precoce projeto elaborado era um misto de anarquismo com comunismo e ainda acho um belo projeto de comunidade.Fui chamado de gênio nas escolas de segundo grau em discursos dos professores de química outro de biologia e um provisório de física - constrangido na presença dos colegas - ao deduzir antecipadamente fórmulas dos cientistas famosos. Depois feliz fui comemorar em casa e até acordei a minha irmã que, entretanto com a língua mais afiada que as navalhas dos barbeiros da época só disse "não percebeu que estavam te gozando ?"O mesmo ocorreu na faculdade de engenharia, pelo inigualável Mestre Luís Próspero, que inclusive, mesmo sendo rígido e responsável por princípio, gênio na minha avaliação; por sua avaliação, confiança e bondade (que me comoverão sempre) me permitiu ser o professor em aulas de cálculo diferencial e integral em departamentos que se responsabilizou em novas Universidades regionais (como a Pestalozzi) acho que aceitou especialmente para este objetivo e em nenhum momento aceitou reconhecer estar me fazendo um favor. Grande exemplo de HOMEM.Voltando à mamãe, ontem foi o primeiro dia que não a vi. Na véspera ela estava tentando se comunicar comigo, respirar além do tubo, como relatei, mexer a cabeça. Ontem eu recebi uma informação do tipo "subiu no telhado", estaria pior e nem realizariam a traqueostomia. Liguei para minha afilhada e insisti "não estariam desligando os tubos, assassinando nossa mãe (*que sempre a considerou a quinta filha)?". Desde o dia anterior eu temia "represálias" por eu ter pedido a ajuda de um pneumologista amigo para visitá-la e verificar a situação e este me garantiu que seu estado inspirava cuidados, mas de forma alguma seria terminal.Me sinto culpado por ter sido sempre muito honesto e por isto sofrido atentados de morte e sempre perseguido para não "atrapalhar os outros", imputando-me uma situação de poucos recursos. Eu achei que ela teria condições de respirar sem o tubo e com máscara de oxigênio e que o estresse provocado por sua tentativa de respirar e o incômodo dos traumas da briga com o tubo maldito não lhe permitia controlar seus níveis de creatinina nem acordar totalmente. Sei que você compreende a intuição Divina que é o nosso principal sentido e que por ela percebi que minha mãe queria respirar, se comunicar, mexia a cabeça, passava a transpirar de estresse, mas aquele tubo tomando toda sua boca ensangüentada até os pulmões não lhe permitia.O registro de CRM começa com 00 (zero zero), como o registro do personagem James Bond. Nunca o médico é responsável por uma morte, até porque ninguém sabe o que aconteceu com a mãe fechada em um ambiente séptico. Uma vez eu precisei tirar minha esposa do centro cirúrgico por quebra de contrato em que aumentavam muito as chances de morte, mas para isto tive de usar de força motriz.Todo médico tem livre acesso ao ambiente onde sofre um parente seu, mas você não tem embora o parente seja seu. O seu parente passa a ser como "propriedade" de uma classe, que se resolver matá-la você não terá como evitar. O ambiente é propício à infecção por vírus e bactérias, pois não há uso de calçados descartáveis, máscaras e luvas como recomendado. O caso não é isolado. Falta fiscalização responsável. Isto não impede que médicos tomem lugar de outros, como jornalistas. Como o Sr. Dráuzio Varela que é apresentador no Fantástico (eu lhe fiz uma pergunta técnica e ele me respondeu por e-mail que apenas apresenta o programa).Assim como todo advogado tem acesso a um processo seu, mesmo sem procuração, mas você não consegue ter não sendo advogado e a Constituição lhe garantindo o Direito à assistência de um advogado em sua defesa, mas não a obrigação de contratar um para defender seus Direitos. Ainda não me acostumei a não falar semanalmente com meu pai e falava diariamente com minha mãe, agora fico apenas com minhas viagens noturnas e uma irremediável saudade e solidão e tudo isto poderia ter sido evitado, pelo menos por mais muito tempo em casa com um bom inalador ultra-sônico que já havia encomendado já que o anterior foi "extraviado" ainda aqui.O QUE ESCREVI DOIS DIAS ANTES E MINHA MÃE ESTAVA TENTANDO RESPIRAR SOZINHA:
Cheguei hoje de ônibus...
Eu me desloquei para Uberaba e "visitei" minha mãe na quinta-feira, sexta e ontem na CTI.
O sentimento que me restou após tudo, parcialmente relatado abaixo, é que gostaria de morrer logo, de repente e nunca ser internado em hospital, muito menos idoso.
Contaram-me que em outra vez que minha mãe foi internada nesta mesma CTI e felizmente saiu, contou que a auxiliar foi lhe dar um banho sobre a cama na presença de quem estivesse ali. Tirou o lençol que cobria seu corpo nu e resolveu ir buscar algo e não mais voltou. A ética médica não trata de respeito e dos danos morais aos seres humanos (muito menos animais) nem respondem pelas mortes que ocasionam, embora todo CONSELHO REGIONAL profissional tenha sido criado para "proteger a sociedade" e não os profissionais.
Não parece ser difícil "escrever": "falência múltipla de órgãos" ou "câncer de próstata" como causa de morte, até porque todo idoso morre com câncer na próstata, mas não por causa dele.
O CRM teria muito a fazer se fosse cumprir sua missão original.
Minha impressão foi a de presenciar uma vítima de tortura: ela não acordou do coma induzido embora os que falam pela CTI tenham parado de injetar-lhe drogas há quatro dias e chegaram a anunciar o seu retorno. A situação de estar em coma é controversa...
Acontece que ela está "entubada", estressada...
Vejamos. Falei com e orei por ela, minha esposa também, e ela subitamente passou a puxar o ar com visível angústia e vontade de se comunicar, passou a mover a cabeça, transpirar abundantemente, o aparelho registrou sua significativa parte na respiração natural, obstruída pelos equipamentos, toda esfolada por hematomas e o tubo que já está instalado há ~15 dias.
O estresse é visível, acho que um pedido de socorro ao filho que quase não vê, mas que fala quase que diariamente. De longe parecia entregue, mas ao nos aproximarmos e falarmos com ela (que adora seu espaço em seu lar há 53 anos) ficou ofegante, agitada, passou a transpirar "às bicas" e abrir a boca além do tubo para puxar - ela mesma o ar - "apesar do tubo".
O responsável pelo CTI afirma que já tentou tirar o tubo e que não teve êxito. Também disse que os rins não estão funcionando suficientemente e que ela tinha urinado 2,5 litros em 24 horas. Ponderei que eu fiz um teste e o resultado foi um terço disto e então ele disse que não teria qualidade e depois que está tomando diuréticos...
O hospital seria um dos melhores, mas como tenho visto em vários, também não há cuidados com a assepsia: Médicos, enfermeiros, faxineiros entram e saem a qualquer momento do CTI sem nenhuma proteção. Parentes têm meia hora própria para visitas e também entram "lavando as mãos" sem proteção nos sapatos ou mãos. A infecção hospitalar é evidentemente alarmante.
Minha mãe entrou no hospital por sua decisão e andando por estar cansada, por problemas respiratórios.
Nós tínhamos conversado por telefone na véspera, normalmente.
O hospital desencadeou uma série de procedimentos que levaram o estado da minha mãe para muito grave:
Decidiram fazer um cateterismo mesmo desconsiderando (pelo que soube) a advertência do nefrologista de que o contraste prejudicaria mais o seu verdadeiro problema: os rins.
O cateterismo não identificou nada conforme me pareceria óbvio já que tinha líquido nos pulmões, mas o contraste de fato prejudicou o funcionamento dos rins.
Então a submeteram a hemodiálises que desde a primeira resultaram em hemorragia nos pulmões, piorando o quadro e em mais outro procedimento invasivo: dreno nos pulmões.
Com o tubo instalado já há muitos dias e não havendo boa vontade para tentar que ela respire sem o tubo e com ajuda de uma máscara de oxigênio, vão partir para outro procedimento invasivo: a traqueostomia.
Conversei com o médico que faz seus cinco minutos de relações públicas com os parentes impotentes ao final da meia-hora de visitas. Eu lhe disse tudo isto, que desde que entrou no hospital seu quadro vem piorando por procedimentos inadequados (pelo menos o primeiro que gerou um nefasto efeito dominó). Acho que para ficar livre de mim, ele concordou. Afinal como sobreviveria o hospital se não fosse o faturamento de muitos procedimentos mesmo que desnecessários? Rotina que tanto encarece nossas mensalidades de planos de saúde.
Falei com um pneumologista independente e de meu relacionamento e ele confirmou que pelos dados informados pelo médico do CTI indicam mais este procedimento invasivo, além da transfusão de sangue que já está sendo aplicada (devido à hemorragia provocada pela hemodiálise), considerando o sangue nos pulmões e que o índice registrado de respiração natural não seria suficiente (claro, como ela poderia respirar com aquele tubo lhe ocupando a garganta?), mas disse-me que seria menos penoso se para isto utilizassem um aparelho tipo endoscópico em vez de lhe cortarem da garganta até a traquéia.
Grato pelas orações.Grande abraçoFernando Pegorer - Engº peritoSantos - SP -

Um comentário:

Pegorer disse...

Em tempo: Natal de 2008

Ainda em grave depressão eu volto a escrever.
No Natal passado eu estava com minha mãe. Infelizmente este não me foi possível estar com ela. Reavaliando hoje os comentários naquele Natal e as circunstâncias de sua morte, e pior - as ligações e ameaças que recebi logo depois:
1) Eu, minha esposa e filho,no
hospital à espera do retorno
de seu coma que foi decorrente
da aplicação de contraste e a
previsível IRA decorrente do
procedimento criminoso em quem
se internou exatamente por leve
insuficiência renal.
Minha irmã gritando para quem
quisesse ouvir no hospital, que
já que eu queria que ela vivesse
que então eu cuidasse dela, no
que obviamente concordei.
2)No dia do nosso retorno, poucas
horas antes do nosso ônibus, o
pneumologista de nossa confiança
a examinou e com base nos dados
registrados nos aparelhos nos
garaintiu que poderíamos sair
tranquilos que o estado dela
não era de óbito.
3)Entretanto, ao chegarmos em
Santos(600km) um telefonema
nos informou da sua morte.
4) A ligação do marido da irmã,o
Sr.Virmon, discursando em nome
dos meus irmãos,que se reuniram hipocritamente após a missa de
30 dias após a passagem de mamãe
para a segunda parte do crime: a
de me excluir da partilha dos bens já tendo saqueados as jóias, cristais e todos bens de valor, enquanto criticando este blogger por ter citado o crime de morte,
naturalmente em cumplicidade c/ele.
Não abriram inventário, sacaram os valores em espécie com cartão e a senha conhecida da falecida enquanto se apropriaram dos bens de valor (papai foi proprietário de uma joalheria e casa de cristais e porcelanas finas).
Discursou ao telefone sem nenhuma sintonia com o que eu respondia em uma clara ligação sem viva-voz e em ambiente de reunião de bando.
Tanto que ao negar lhe enviar uma procuração de plenos poderes para a venda da casa que já era 1/4 minha ele me ameaçou fisicamente "em que ele, o outro cunhado e meu irmão..." e eu nem sabia que genro teria direito de discutir os bens da sogra... Mais uma que meu pai tinha razão em sua sabedoria!