Assisti hoje nos jornais da mídia uma mobilização nacional pela catástrofe ocasionada pelas chuvas no Nordeste. Estão coletando e enviando roupas e mantimentos.
Interessante que no RS coincidentemente está chovendo muito também após uma seca sem precedentes.
Mas sobre o Nordeste esta notícia é veiculada pelo menos há 60 anos: ou os nossos patrícios estão morrendo pela seca ou pelas enchentes.
Imagino quando o leito do Rio São Francisco estiver cortando mais o Nordeste o que vai ter de gente se afogando.
Não estou duvidando do problema, mas penso que as obras deveriam voltar para seu objetivo de resolver problemas e não mais para gerar altas comissões.
Acredito que a execução de projetos de açudes estrategicamente situados, recebendo canais que captarão águas pluviais funcionariam como um pulmão regulador da água. Historicamente, açudes foram construídos para valorizar terras dos "coronéis" e fechados ao público.
Vi por exemplo a fotografia de uma estrada que ao cortar um vale (possivelmente um rio) foi "lavada" com a água que encheu aquele vale como um rio. Notório erro de projeto que deveria ter previsto ali uma série de bueiros em uma estrutura de concreto estaqueada, por exemplo.
Não sei se por licitação de menor preço da obra ou se por conveniência, deixaram ali uma bomba ativada a ser disparada com as chuvas.
Seria a hora de corrigir o erro pois a estrada terá de ser totalmente reconstruída no local; mas duvido que a drenagem receberá parte do investimento.
Precisamos acabar com a mania de vivermos uma novela global e encararmos os percalços como problemas que devemos simplesmente resolver.
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